quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Sonantes



"CARTA ABERTA AOS OUVIDOS FECHADOS ou SOBRE OS SONANTES & SEUS SONIDOS
Ilmos. Senhores(as) proprietários de aparelhos auditivos por ventura bloqueados, venho por meio desta solicitar-lhes a desobstrução de suas vias. É chegada a hora e a vez da cotonete! Reconheço, é bem verdade que nessa era caracterizada pela overdose de informação, a reação de tapar as orelhas muitas vezes faz sentido, pois o BPM da vida moderna acelera mais e mais a cada novo amanhecer, e nem sempre existe a chance de separar o joio do trigo. E, por isso mesmo, chamo atenção a esse... momento, esse encontro, essa convergência denominada Sonantes. Sim, porque nesse caso, “projeto” não é termo que explique bem a intenção. Afro, latino, cancioneiro, pernambucano, planetário, o disco se coloca, de maneira espontânea e imponente, na linha evolutiva da música daqui, ao valorizar muito a composição e a interpretação. Céu, a cantora que deslumbrou o Brasil e o mundo mas não se deslumbrou, é a voz que conduz esse trabalho, que, vale deixar claro, não é seu aguardado segundo álbum, mas uma verdadeira conseqüência do cotidiano. Tanto ela e seu parceiro Gui Amabis (compositor e produtor de background cinematográfico), quanto o irmão dele, o também produtor e trilheiro Rica Amabis (Instituto), e a dupla Dengue e Pupillo, mais conhecida como A Cozinha Da Nação Zumbi, residem todos no mesmo conjunto de prédios, nas Perdizes Paulistanas. Então, muito além dos palcos e estúdios, os cinco responsáveis centrais por essa obra dividem também as contas, o lanche na padaria, as piadas de bairro e os dias chuvosos. Quando os últimos se juntaram sob a alcunha de 3 Na Massa, o espírito já era meio esse, mas a troca das várias cantoras (convocadas para a estréia deles) pela dupla do edifício ao lado intensificou largamente o clima Lá Em Casa, que é uma das cores mais marcantes, um dos trunfos dos Sonantes. Isso sem falar em outro trunfo chamado Jorge Du Peixe. O linha-de-frente da Nação é praticamente uma entidade que páira sobre o disco todo. O cara co-assina a arte do encarte com Valentina Trajano (Arteria) e ainda deu nome à criança. Fora ele, outros comparsas, como Siba, Lúcio Maia, Beto Villares, Daniel Bozio, Toca Ogan, Fernando Catatau, Gustavo Da Lua, Pepe Cisneros, Sergio Machado, B-Negão e Apollo 9, também chegaram junto e contribuíram com performances (e, em alguns casos, composições) que completam o panorama em grande estilo. Agora, já ciente da receita, resta aos homens e mulheres de boa vontade apenas a opção de deixar os Sonantes soarem, e se deliciarem. Sem mais, me despeço, desejando boas audições".
São Paulo, Natal de 2007, Rodrigo Brandão.




álbum: Sonantes
ano: 2008

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Cidadão Instigado


Depois de 2 meses e alguns dias sem atualizações. O Experimento volta a ativa. O motivo desse jejum foi a falta de tempo, e alguns problemas no principal equipamento, o motor disso tudo. O Computador. Uma puta dor de cabeça que ele nos dá as vezes.
Mas já está tudo bem, e vamos ao que interessa. Música! Música! Muita música.

Trago a vocês a Banda Cidadão Instigado. Fundada em 1999, em Fortaleza. Fernando Catatau, guitarra e voz, é o idealizador desta excelente banda. A banda traz a influência setentista, ou seja, muita psicodelia. Conta também com um teor "brega" em suas canções, que fica claro nas letras e no instrumental. Exemplo disto é a música: "Como as Luzes".

O álbum postado aqui é terceiro do Ciadadão Instigado, "UHUUU!". O primeiro registro com a formação pós - "Método Túfo de Experiências": Fernado Catatau, Regis Damasceno (guitarra, guitarra sintetizada e vocal), Rian Batista (baixo e vocal), Clayton Martin (bateria) e Kalil Alaia (técnico de som e efeitos). Apreciem!



álbum: UHUUU!
ano: 2009

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sábado, 21 de novembro de 2009

Céu




Cumprindo o que havia prometido, no final desta postagem vocês irão poder apreciar todo o swing, leveza e malemolência da cantora e compositora Céu.
"Vagarosa", é o segundo CD de Céu. Depois de um período de cinco anos ela nos agracia com este belo trabalho: “Este período foi necessário para que eu pudesse divulgar legal o primeiro disco, tocando em vários lugares que só depois de muito tempo consegui ir (João Pessoa, Salvador, Porto Alegre), pra ter novas histórias pra escrever, pra cuidar da minha filha...”, diz Céu. “O que mais me inspira na vida é mesmo o dia-a-dia, é estar presente de verdade nas situações mais simples: no café que você toma com um amigo, na fralda que eu troco da minha filha, nos problemas e alegrias que surgem. Um pouco de leseira e preguiça não faz mal a ninguém. O Dorival Caymmi é que estava certo!”.
"Vagarosa"conta com participações especiais de: Luiz Melodia em "Vira-Lata", Thalma de Freitas e Anelis Assumpção em "Bubuia",  o guitarrista Lúcio Maia, o baixista Dengue, o baterita Pupillo (todos da Nação Zumbi) e Bactéria em "Rosa, Menina Rosa (de Jorge Ben), o guitrrista do Cidadão Instigado, Fernando Catatau encrementa as as músicas "Bubuia" e "Espaçonave". E o baterista Gigante Brazil, morto em 2008, toca em duas faixas - "Papa" e "Cangote".
"Na maciota, devagar e sempre, ela se espreguiça cada vez mais confortável no colo dessa tal de MPB."


álbum: Céu
ano: 2005

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álbum: Ao Vivo Bem Brasil
ano: 2007

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álbum: Vagarosa
ano: 2009

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NOUVELLE VAGUE


Como prometido, disponibilizo essa charmosa banda francesa. Primeiramente, friso que, apesar de ser uma banda cuja maior parte do repertório é constituído por covers, é um projeto bastante original. Um idéia simples: tocar músicas dos anos 80 (new wave, dark wave, pós punk, rock gótico, bandas como Bauhaus, Joy Division, New Order, Echo e the Bunnymen, Deprech Mode, etc.) em versões Bossa Nova. Só aí já temos uma mistura interessante de estilos. Então atentamos para o nome da banda: Nouvelle Vague — fazendo referência, primeiramente, ao movimento cinematográfico francês da década de 60, formado por nomes como Godard, Renais e Truffaut (notando que o nome do segundo disco, "Bande à Parte", faz referência a um filme de Godard, considerado ponto alto do movimento) e, também, ao termo New Wave (em suas respectivas linguas, tanto "new wave" quanto "nouvelle vague" significam "nova onda"). Vemos aí uma complexa hibridização de temporalidades, culturas e linguagens: o cinema francês, a música americana e a música brasileira, as décadas de 60, de 80 e de 2000. Sendo assim, eu poderia dizer que Nouvelle Vague é a trilha sonora perfeita para um filme que se passe no Brasil nos anos 80 e resgate a proposta do cinema fracês da década de 60 com incursão de técnicas e linguagens contemporâneas: quanta viagem!
Bom, chega de papo. Abaixo, os links para download dos discos:


Nouvelle Vague - 2004
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Bande à Part - 2006
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3 - 2009
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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Céu apresenta em Belém seu mais novo Show "Vagarosa"


(Céu, casa comigo?)

No próximo dia 5 de dezembro, a cantora e compositora Céu apresenta pela primeira vez, em Belém, o seu novo show. O projeto da turnê "Vagarosa" foi selecionado entre mais de 600 inscritos no Edital Nacional 2008  do programa da Natura Musical.

Serviço:

Lançamento do CD "Vagarosa"

Data: dia 5 de dezembro (sábado)

Local: Teatro Gasômetro
(Av. Magalhães Barata, s/n - Parque da Residência - Bairro São Brás - Tel: (91) 4009.8721)


Horário: 21h

Capacidade: 400 lugares

Vendas dos ingressos: na bilheteria do Teatro.

Fonte: Fuga Sonora 
Fonte: Portal Cultura  

(Ah, ainda essa semana posto o CD Vagarosa.)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Dando continuidade às experimentações cinematográfico-músico-literárias do post anterior



NOUVELLEVAGUE - BANDE APART

Dancing with myself

Onde estarão elas agora? Poderiam estar na minha cama...

Dance With Me

Poderia ser aquela pequena polaca que tanto mexeu com a minha cabeça e o meu coração
Mas eu preferia aquela mestiça que tanto mexeu com o meu pênis
Como diria Miller: "Onde estarão agora aquela boceta quente, aquelas ligas gordas e pesadas, aquelas coxas macias e arredondadas?"
Poderíamos estar dançando nus em minha cama agora, eu a colocaria pra girtar
A pequena mestiça, como mexe aquele traseiro grande e maravilhoso

Don't go

Então eu escrevo e escrevo e escrevo sem propósito algum
Poderia escrever-lhe cartas de amor, mas eu a amo como amo a todas as outras
Então escrevo cartas de sacanagem, pois é só em que consigo pensar

Ó Pamela, Let me go

Ata do dia: Relatórios, Bertold Bretch, café instantâneo, cigarros Free (é que estou tentando parar), o céu cinzento pela janela, Bela Lugosi is dead

Let's dance, Little Strange/ show me your secrets sins

No fim das contas todos só queremos foder, Fade
to
Grey


Francisco Ewerton dos Santos (escrito em 2008 se não me engano)


Fico devendo a postagem do álbum Bande Apart do Nouvelle Vague, e do filme homônimo do Godard, para podermos brincar desse "jogo de rastros" intertextual.

Inspirações do cotidiano



"Ponteiro" às 20:46

"...e repousou os olhos no inquieto ponteiro..."
20:46
11 nov.
26 ºC
Carmem Academia
20:46
11 nov.
26 ºC
Demutran - Respeite a sinalização
20:46
11 nov.
26 °C
Fitness
"...tempo, tempo, tempo, tempo..."
(Céu cantava Ponteiro)

Thiago Batista / 2009


Quem quiser escutar a música de Céu, Ponteiro, por favor clique aqui. Em breve postarei o novo albúm dela, "Vagarosa".

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Sem título


                                                           fonte: www.olhares.com


José Anônimo Indigente da Silva

Tu, totalmente a parte
À margem da sociedade
Fora da realidade dita como social
Tu, que talvez desconheça a própria idade
30, 40 anos, quem sabe?
As aparências enganam
E aparência igual a essa...
Morbido, Moribundo
Tu, que à beira do rio fizeste tua morada
Veja! Como são bondosos contigo
Servem-te o café, o almoço e o jantar
Vá, comece a catar
É tudo teu
A carniça fresquinha,
O osso grande e suculento
Isso, muito bem, não perca tempo!
                                                  
 Thiago Batista

domingo, 1 de novembro de 2009

Emily Jane White

Tal como Thiago, resolvi postar algumas coisas que tenho ouvido ultimamente. Na semana passada, durante uma de minhas longas caminhadas noturnas, ouvi na Rádio Cultura o programa Discoteca Cultura - Emily jane White. Fiquei encantado com o que ouvi: Dark Folk (não conhecia esse termo) - melancólico, mas taciturno, com uma voz incrivelmente segura. Emily Jane White, com apenas 26 anos de idade, tem a vitalidade e criatividade que a onda new folk da Califórnia tem projetado ao longo da última década no panorama musical internacional.
A postura dark folk que realça nas suas canções sobre histórias sofridas é sublimada por orquestrações musicais extremamente versáteis cujo resultado final é uma atmosfera muito melódica e nostálgica.
"Eu diria que o isolamento é definitivamente um tema consistente na minha música", refere a própria a propósito das suas canções.
Enfim, foi a trilha sonora perfeita pra quem caminhava sozinho à noite.

A seguir os dois álbuns de sua discografia:



Album: Dark Undercoat
Ano: 2008

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Album: Victorian America
Ano: 2009

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sábado, 31 de outubro de 2009

Pata de Elefante


     A banda Pata de Elefante surgiu em janeiro de 2002, formada por Gabriel Guedes, Daniel Mossmann e Gustavo Telles. O trio se diferencia por fazer rock instrumental com ênfase nas melodias. São canções instrumentais que atingem em cheio ao público acostumado a ouvir música com vocal. Gabriel Guedes e Daniel Mossman revezam entre guitarra e baixo, imprimindo a dupla sonoridade característica do grupo, sustentada pela bateria de Gustavo Telles.
     Os três são compositores, o que faz com que a Pata de Elefante soe heterogênea, mas com unidade. Em estúdio a banda procura dar às músicas o que cada uma necessita, priorizando timbres arranjos e execução. Ao vivo, "o bicho pega", são performances viscerais! Ao dispensar palavras e optar por canções instrumentais "a Pata segue destruindo e recosntruindo o caminho da música instrumental brasileira de forma marcante e sem volta”, sentencia a jornalista Adreana Oliveira, editora on- line do Correio de Uberlândia e que acompanha de perto o cenário independente brasileiro. (fonte: www.patadeelefante.com)



álbum: Pata de Elefante
ano: 2005










álbum: Um olho no fósforo, outtro na fagulha
ano: 2007

Uma vida de 1h30


O mesmo caminho, diferentes os dias, os mesmos

Motores
Acelerados à exaustão. Da exaustiva vida de quem os ouve cada vez mais gritar diante da

Causticante

Sensação de que nada sai do lugar. À frente, uma nuvem anuncia tempestades (que parecem nunca chegar) que
Talvez destruísse (quase) todos os

Sobreviventes

Cansados (ou não), armados (oh não!) com seus gestos

Obcenos

E sorrisos desdentados em meio ao

Caos

De uma viagem dissonante

Terrivelmente longa
E fustigante.

domingo, 25 de outubro de 2009

Ilustração



" Certa vez, um cosmonauta e um meurologista russos discutiam sobre religião. O neurologista era cristão, e o cosmonauta não. 'Já estive várias vezes no espaço', gabou-se o cosmonauta , 'e nunca vi nem Deus, nem Anjos.' 'E eu já operei muitos cérebros inteligentes', respondeu o neurologista, 'e também nunca achei um único pensamento.'"

Fragmento de texto retirado do livro O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder.

Atendendo a pedidos: Mundo Livre SA

Não tenho muito o que falar dessa banda. Praticamente acabo de conhecer o som do Mundo Livre SA.
Mas como disse no título da postagem estou atendo a milhares de pedidos mentira só um. Pois no meio dessa blogosfera conheci um blog de nome: RepórterdeSandálias.blogspot.com - por sinal muito bom, eu recomendo - o qual é admistrado por uma moça, que não sei o nome verdadeiro, mas ela atende pelo codinome de: "Repórter de Sandálias". Será esse seu alter ego, ou sua identidade secreta? Enfim, brincadeiras a parte. Ela foi quem pediu a postagem, já que neste domingo, dia 25 de outubro de 2009, vai haver o show do Mundo Livre SA, no Hotel Gold Mar. Esquenta para o Se Rasgum.
Falando agora das caracteríticas que pude sacar na banda. Os caras se inspiram, com excelência, em Jorge Ben.Trazem a  pegada do manguebeat, tendo em vista que foi uma das bandas fundadoras do gênero.
Ótima banda, com certeza. Valhe muito a pena conferir.

álbum: Samba Esquema Noise
ano: 1994










álbum: guentando a ôia
ano: 1996








álbum: Bit-carnaval na obra
ano: 1998









álbum: Por Pouco
ano: 2000









álbum: O Outro Mundo de Manuela Rosário
ano: 2003









álbum: Combat Samba
ano: 2008

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Uma crônica, cônica, tônica, cômica, atômica, indômita, etc.


Na sala de espera identidade pós-hibridizada hibridismo pós-desconstruído



O que é tempo e o que é história? Quem sou eu quem és tu?



"Só aceitamos pagamento em dinheiro" diz a atendente — "Well, i don't have money but i have friends na praça"



"Preciso de grana" digo enquanto dá a partida "quanto podes me arranjar?"



"Vê o que tem no porta malas." [objetos de al(u)ta(o)-estima] "Pode se virar com isso aí."



Numa sociedade pós-colonial não há espaço para amor ao próximo, pois o próximo é seu espelho invertido, o olhar do próximo busca tomar o que é seu: sua casa, sua mulher, seu filho, seu dinheiro, seu emprego, sua vida... tome providências contra isso, ande armado, e, principalmente, nunca dê espaço ao próximo: NUNCA!



Se a violência é imanente à relação com o próximo, selemos isso com um pacto: eu te mato e tomo o que é seu. Se puderes te defender, ótimo, caso contrário, não há nada que eu possa fazer.



Disparos de espoleta e drogas aromatizadas: "Por favor, amigo, me dê todo o seu dinheiro agora e vá ser feliz."

sábado, 10 de outubro de 2009

Móveis Coloniais de Acajú

Pois é, como está sendo de costume, vou continuar postando bandas que estou ouvindo muito ultimamente. Por isso, quero que vocês conheçam esta banda maravilhosa chamada: Móveis Coloniais de Acajú.
Tive a oportunidade de ouvir o som deles há 1 ano, mais ou menos, através de um amigo. Desde então nunca mais parei. O Móveis me cativou pela sonoridade enérgica, vocais de se tirar o chapéu, e o mais importante letras realmente boas, com romances, tragédias, fofocas, tudo com um certo humor, e sinceridade - se é que eu posso afirmar isso. Mas até aí tudo bem, gostava da banda e tal, mas nada que desse pra dizer quero do tipo fã "the number one".É, mas isso iria mudar. Exatamente no dia 8 de agosto de 2009, numa linda noite de sábado, a banda Móveis Coloniais de Acajú iria tocar nas eliminatórias do 4º Festival Se Rasgum, com a turnê do seu mais novo disco C_mpl_te (2009). E como era de se esperar eu fui (pega, porra!). E nesse dia vi o quanto era fã da banda, que nem eu mesmo sabia. A energia da banda no palco é incrível, estilo "pipoca na panela". Cara foi o melhor show que já fui, lembrando disso parece que ainda consigo sentir o extâse do momento.

Isso foi um pouco do que rolou no show do Móveis Coloniais de Acajú, nas eliminatórias do 4º Festival Se Rasgum.

O Móveis é uma banda de Brasília formada em 1998, composta por: André Gonzáles (voz), BC (guitarra), Beto Mejía (flauta transversal), Eduardo Borém (gaita cromática e teclados), Esdras Nogueira (sax barítono), Fábio Pedroza (baixo), Fabrício Ofuji (produção), Gabriel Coaracy (bateria), Paulo Rogério (sax tenor), Xande Bursztyn (trombone).



artista: Móveis Coloniais de Acajú
albúm: Idem
ano: 2005


Faixas:
01- perca peso
02- seria o rolex
03- aluga-se-vende
04- copacabana
05- menina moça
06- cego
07- esquilo não samba
08- e agora, Gregório
09- swing hum e meio
10- do mesmo ar
11- sadô-masô
12- receio do remorso





artista: Móveis Coloniais de Acajú
albúm: C_mpl_te
ano: 2009


Faixas:
01- adeus
02- lista de casamento
03- o tempo
04- cão-guia
05- descomplica
06- café com leite
07- pra manter ou mudar
08- bem natural
09- falso retrato
10- cheia de manha
11- sem palavras
12- indiferença




domingo, 7 de junho de 2009

3namassa (re-postagem)



Projeto que reúne dois integrantes do grupo Nação Zumbi (Dengue e Pupillo) e um integrante do grupo Instituto (Rica Amabis), o 3namassa lança seu disco de estréia com a participação de grandes vozes femininas do mercado. Céu, Pitty, Nina Becker, Thalma de Freitas e muitas outras são as intépretes convidadas. Experiências sonoras, arranjos inesperados, composições arrojadas, tudo isso marca essa "Confraria das Sedutoras".

O disco apresenta 13 composições do trio, criadas com parceiros como Rodrigo Amarante, Lirinha, Junior Barreto e Jorge Du Peixe. A música de trabalho é Lágrimas Pretas, que tem participação de Pitty nos vocais. Céu, Nina Becker e Thalma de Freitas também cantam no CD, cujo o time traz ainda as atrizes Alice Braga, Leandra Leal e Simone Spoladore.

Faixas

1- Certeza; Leandra Leal
2- O seu lugar; Thalma de Freitas
3- Doce guia; Céu
4- Tatui; Karine Carvalho
5- Estrondo; Geanine
6- Lágrimas Pretas; Pitty
7- Pecadora; Simone Spoladore
8- O objeto; Nina Becker
9- Quente como asfalto; Cyz
10- Morada boa; Nina Miranda
11- Certa noite; Karine Falcão
12- Sem fôlego; Lurdes Da Luz
13- Tarde demais; Alice Braga

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

For a living planet!



"Contribuir para que a sociedade brasileira conserve a natureza,




harmonizando a atividade
humana com a conservação da biodiversidade e com o uso racional dos recursos naturais,





para o benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações".
Missão do WWF-Brasil



Jornal Longe

Que faremos destes jornais, com telegramas, notícias,
Anúncios, fotografias, opiniões?
Caem as folhas secas sobre os longos relatos de guerra:
E o sol empalidece suas letras infinitas.
Que faremos destes jornais, longe do mundo e dos homens?
Este recado de loucura perde sentido entre a terra e o céu.
De dia, lemos na flor que nasce e na abelha que voa;
De noite, nas grandes estrelas, e no aroma do campo serenado.
Aqui toda a vizinhança proclama convicta:
"Os jornais servem para fazer embrulhos"
E é uma das raras vezes que todos estão de acordo.

Cecília Meireles