sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Pequeno Cidadão


Olá, amigos! Entusiasmado de ver todos de volta e postando com força total, sinto-me na obrigação de dar minha contribuição com uma "pequena" postagem. Disponibilizo aqui a banda Pequeno Cidadão, formada por Arnaldo Antunes, Edgar Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto, contando com a ilustre participação dos filhos destes integrantes. Trata-se de uma banda de rock psicodélico infantil. Som de primeira! A primeira vez que tive contanto com a banda foi no show feito em Belém durante o Festival Internacional de Teatro de Bonecos. Minha companheira Luciana e eu ficamos particularmente maravilhados, pois estávamos aguardando (ansiosamente) o nascimento de nosso filho, que viria a ocorrer dali a algumas semanas. Desde então, não paramos mais de cantar as músicas, principalmente "Leitinho", para a barriga da futura mamãe. Hoje, Lorenzo (nosso filho) está com 3 meses e adora dançar no nosso colo ao som do Pequeno Cidadão. Essa banda é só uma amostra de que não precisamos emburrecer nossos pimpolhos com porcarias como "Xuxa só para baixinhos volume N", e que se pode sim fazer música de qualidade (aliás, não só música, como também teatro, literatura, cinema, etc.) direcionada ao público infantil. Ofereço essa postagem ao Lorenzo, à Luciana, e a todos os pais e filhos que gostam de se divertir juntos ouvindo Rock'n'Roll.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Esperanto Rock Orchestra

Voltando a postar depois de um longo jejum.


Bem, pra voltar de “vuadêra”, como alguns de nós dizemos, posto aqui uma das bandas que mudaram a minha vida musical: Esperanto Rock Orchestra, ou simplesmente Esperanto. Mas antes uma pequena divagação histórica.

Há uns dois séculos, Zamenhof criou o esperanto, língua que tinha por objetivo o amplo entendimento entre os povos, ou seja, uma língua universal. Não deu certo, embora haja ainda uns poucos que insistam em falar a tal “língua universal que ninguém fala” (Max)

Pois bem, a banda Esperanto foi criada em 1971, pelo violinista Raymond Vincent e o tecladista Bruno Libert (ambos belgas), com o intuito de fundir a música folk e a sinfônica. Eles queriam também que a banda tivesse a maior variedade cultural e racial possível, assim se justificaria o nome da banda (lembrar da ideia do maluco do Zamenhof)

Sendo assim, convidaram os irmãos italianos Gino (baixo) e Tony Malisan (bateria), os ingleses Godffrey Salmon (violino), Tony Harris (viola, sax) e Timothy Kraemer (cello, piano), os australianos Brian Holloway (guitarra, piano), Janice Slater (vocais) e Glenn Shorrock (vocais, guitarra); a havaiana Bridget Dudoit (vocais, violões) e a neo-zelandesa Joy Yates (vocais, flautas). (Não, não tem nenhum brasileiro).

Com esta formação, gravaram, em 1973, o primeiro álbum, intitulado Esperanto Rock Orchestra . Em 1974, após algumas alterações na formação - a principal delas, a substituição de Shorrock pelo inglês Keith Christmas- gravam Danse Macabre (este contendo uma versão de Danse Macabre, do francês Camille Saint-Saëns, simplesmente fantástica).

Com as dificuldades de se manter uma banda com 12 pessoas, além de outros problemas com a gravadora, a banda chega a 1975 com apenas 8 membros: Vincent, Libert, os irmãos Malisan, Salmon, Kraemer e os vocalistas Roger Meakin e Kim Moore. E foi com esta formação que gravaram Last Tango, considerado por todos sua melhor obra (inclui-se aí o melhor cover de "Eleanor Rigby" que já foi feito na história). Infelizmente, após este álbum, a banda se desfez, mas ainda são cultuados pelos apreciadores do gênero progressivo.

Agradecendo a Edson d'Aquino, do Gravetos e Berlotas, por disponibilizar essa preciosidade.

Mais informações: http://www.esperanto-rock-orchestra.com/

Abaixo, os três álbuns da discografia:



Album: Esperanto Rock Orchestra
Ano:
1973

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Album: Danse Macabre
Ano:
1974

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Album: Last Tango
Ano:
1975
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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Lisa Hannigan

Lisa Hannigan, cantora, compositora e natural da Irlanda (e linda mulher). Gravou seu primeiro álbum de estúdio em 2009, porém sua carreira musical tem início anos antes, mas ou menos em 2001. Trabalhando com Damien Rice na gravação de dois de seus discos de estúdio, e participando dos shows.
Lisa acompanhou Damien Rice durante toda a turnê, o que aumentou sua ligação com o mundo da música. Conhecendo vários músicos com os quais iria trabalhar posteriormente em outros projetos. Lisa já cantou com Herbie Hancock e Mic Christopher.
Ela desligou-se de Damien em 2007, e junto com Tom Osander, Shane Fitzsimon e Donagh Molly iniciou a gravação de seu primeiro single.
A sua música é encatadora, não só pela voz maravilhosa que ela tem, mas pelo conjunto da obra. Os músicos que a acompanham são competentíssimos, criando um ambiente confortável com suas linhas melódicas, para que a Lisa possa passear livremente com sua voz por esses campos harmônicos.
Deixo voces com um vídeo, para saberem do que estou falando, e logo abaixo o link para download do álbum.






álbum: Sea Sew
ano: 2009

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Baptista Virou Máquina - Burro Morto





































álbum: Baptista Virou Máquina
ano: 2011

Faixas:
1. O céu acima do porto
2. Transistor Riddim
3. Tocandira
4. Bapstista, o maquinista
5. Volks velho
6. Foda do futuro
7. KalaKuta
8. Cataclisma
9. Volte amor
10. Luz vermelha

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Tindersticks


Vinda das terras de Nottingham, Inglaterra, composta por Stuart Ashton Staples (voz e guitarra), Neil Timothy Fraser (guitarra e vibrafone), David Leonard Boulter (teclados e percussão), integrantes desde seu início em 1992. A banda Tindersticks foi um dos achados mais emocionantes de 2010.
O fato é, que atualmente fica cada vez mais difícil encontrar uma banda que realmente te faça estremecer, seja pela linha de vocal maravilhosa, por fraseados de baixos vibrantes, por links de guitarra agudamente sensacionais ou rufadas de bateria bem excutadas, ou tudo isso junto de forma precisa.
O atual cenário musical está cheio de bandas, porém essas qualidades estão em falta, na minha opinião. Então, o que tenho pra falar do Tindersticks é isso: dentro desse derramamento de bandas que estão inundando os servidores internet a fora, esses caras conseguiram resgatar a qualidade musical perdida pelos novos, não totalmente perdida pra não ser rígido demais. E essa qualidade é de não ser apenas uma banda pra sentar e ouvir esperando o tempo passar, mas sim pra ser ouvida, visualizada, palpada, degustada, ou seja, ser sentida com corpo e alma.
Pra falar um pouco mais da banda. Posso dizer que ela tem um estilo, é um rock clássico, com pitadas de pós-punk e folk. Letras com temas noturnos, em cenários como bares, quartos de hotéis, enfim. É uma  banda cinematográfica!


 




álbum: Tindersticks
ano: 1993



álbum: Tindersticks
ano: 1995



álbum: Curtains
ano: 1997



álbum: Simple Pleasure
ano: 1999



álbum: Can Our Lover
ano: 2001



álbum: Waiting For The Moon
ano: 2003



álbum: The Hangry Saw
ano: 2008



álbum: Falling Down a Mountain
ano: 2010

domingo, 16 de janeiro de 2011

The Crimson Jazz Trio


Estava olhando as postagens feitas aqui no Experimento, e observei que o blog está escasso em bandas de Jazz, escasso não, na verdade não tem bandas de Jazz aqui. Então pensei: "porra, como pude fazer isso com os vários seguidores(5) do blog, que aqui vem buscar amparo musical para seus típanos. Logo eu, amante da bela sonoridade Jazzística, detentor de um HD recheado de marivilhosas bandas deste estilo?"
Enfim, mentiras a parte, a verdade é que realmente está faltando Jazz aqui. Por isso, com objetivo de desfazer esta imprudência, vos apresento a banda de Jazz: The Crimson Jazz Trio.
Isso mesmo, você deve estar se perguntando: King Crimson em versão jazz? Ora, pra quem conhece e curti King Crimson sabe o quanto a banda é boa, agora imaginem tudo aquilo em Jazz de altíssima qualidade, conciso e bem executado.
Bom, e pra quem nunca ouviu falar em King Crimson, não fique chateado pensando que não vai poder ouvir CJ3 (sigla da banda aqui postada), pelo contrário. 
Sou um exemplo disso, não conhecia King Crimson antes de ouvir CJ3, só após a audição desta última fui atrás da banda que inspirou o trabalho do Trio.
Resolvida está pendência entre o Experimento e seus seguidores. Apresento aqui um decreto.


A partir de hoje fica terminantemente proibida a não postagem de pelo menos uma banda de Jazz a cada mês neste blog.

Assinado
Tíbios e Perônios


álbum: King Crimson Songbook Vol. 1
ano: 2005

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sábado, 15 de janeiro de 2011

Ana Cañas - Repostagem


Bem, espero que ela não fique chateada deu ter colocado esta foto, se ela por algum motivo encontrar esse blog. Achei a foto "muito ótima" como diria Os Cabuçus.
Acompanho o trabalho desta moça há algum tempo. E o que mais me impressiona na música de Ana Cañas, primeiro, é a capacidade vocal. Atualmente são poucos os cantores, que eu conheço, que conseguem passar todo um sentimento através da sua voz. Acredito que a grande maioria só saiba cantar.
E por segundo, as melodias, levadas, swings. Que vão do jazz ao rock.
Eu vou postar aqui os dois cds, "Amor e Caos" (2007) e "Hein" (2009). Os dois são muito bons, porém bem diferentes um do outro. O segundo disco trouxe um outro lado da Ana Canãs que não se sente no anterior, alguma coisa que não sei dizer.
Tenho duas músicas que gosto muito no primeiro disco dela, "Coração Vagabundo" onde ela mostra realmente pra que veio, é de arrepiar. Ainda estou tentando descobrir de quem é a composição original, não tenho certeza se é Caetano Velozo ou Chico Buarque. E a outra é "Devolve, Moço", essa já é mais especial, é daquele tipo que vai fazer parte da tua vida como trilha sonora. Ah, vamos deixar de papo. Baixem e aproveitem!




artista: Ana Cañas
albúm: Amor e Caos
ano: 2007

Faixas
01- Mandiga Não
02- A Ana
03- Vacina Na Veia
04- Para Todas as Coisas
05- Interrogação
06- Coração Vagabundo
07- Cadê Você
08- Devolve, Moço
09- Super Mulher
10- Rainy Day Women






artista: Ana Cañas
albúm: Hein?
ano: 2009

Faixas
01- Na Multidão
02- Coçando
03- Na Medida do Possível
04- Esconderijo
05- Sempre com Você
06- Chucky Berry Filds
07- Gira
08- Problema Tudo Bem
09- Aquário
10- A Menina e o Cachorro
11- Não Quero Mais
12- Amor é Mesmo Estranho

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Assim como todo compositor brasileiro, Tom Zé também é um complexado.





Tendo participado ativamente do movimento musical conhecido como Tropicália nos anos 1960, Tom Zé avançou ainda mais na experimentalidade no decorrer dos 70 e 80, diferente de seus contemporâneos e parceiros musicais, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Betânia. Que galgaram carreiras de sucesso com sua Música Popular devidamente Brasileira, musicas encantadoras com melodias seguindo todas regras de etiqueta musical. Como não arrebatar o coração de milhões de brasileiros.



Todo compositor brasileiro tem um motivo para ser um complexado, e um dos motivos de Tom Zé, talvez, seja não conseguir compreender como ele, que surgiu do mesmo movimento que os demais não consegiu ser ovacionado pelos ouvintes populares brasileiros. Bem, o fato é que Tom Zé conseguiu a tão esperada notoriedade a partir de 1990 com intervenção do músico britânico David Byrne.
Essa história e algumas outras da vida de Tom Zé vocês podem ver no documentário chamado: Fabricando Tom Zé, de Décio Matos Junior.
É, esse post parece um merchandising para o documentário. Pode ser, afinal o filme é muito bom mesmo, e este post era para ter sido feito logo depois que assisti ao filme, mas não deu.
Então, aqui disponibilizo pra vocês a discografia de Tom Zé, estão faltando apenas dois cds ao vivo, Danc-Êh-Sá, Pirulito da Ciência e alguns compactos, estes eu não fiz questão de colocar. Talvez numa outra oportunidade eu post o filme, mas deixei o link aonde vocês podem conseguir.

"A música de Tom Zé é diferente de qualquer música brasileira que ouvi até hoje... Expande incessantemente os limites da canção popular, adotando formas inesperadas, que nos surpreendem e encantam, com percepção aguda dos acontecimentos. Olha a grande cidade com olhos -- e o ouvidos -- de poeta. Descobre beleza em regiões estranhas.  [Sua música] nos dá esperança." David Byrne.


 álbum: Grande Liquidação
ano: 1968










álbum: Se o Caso é Chorar
ano: 1972










álbum: Todos os Olhos
ano: 1973










álbum: Estudando o Samba
ano: 1975










álbum: Correio da Estação do Brás
ano: 1978










álbum: Nave Maria
ano: 1984










álbum: No Jardim da Política
ano: 1985










álbum: The Hips of Tradition
ano: 1992










álbum: Parabelo
ano: 1997









álbum: Defeito de Fabricação
ano: 1998









álbum: Postmodern Platos
ano: 1999









álbum: Jogos de Amar
ano: 2001









álbum: Imprensa Cantada
ano: 2003









álbum: Estudando o Pagode
ano: 2005









álbum: Estudando a Bossa
ano: 2008