sábado, 21 de novembro de 2009

Céu




Cumprindo o que havia prometido, no final desta postagem vocês irão poder apreciar todo o swing, leveza e malemolência da cantora e compositora Céu.
"Vagarosa", é o segundo CD de Céu. Depois de um período de cinco anos ela nos agracia com este belo trabalho: “Este período foi necessário para que eu pudesse divulgar legal o primeiro disco, tocando em vários lugares que só depois de muito tempo consegui ir (João Pessoa, Salvador, Porto Alegre), pra ter novas histórias pra escrever, pra cuidar da minha filha...”, diz Céu. “O que mais me inspira na vida é mesmo o dia-a-dia, é estar presente de verdade nas situações mais simples: no café que você toma com um amigo, na fralda que eu troco da minha filha, nos problemas e alegrias que surgem. Um pouco de leseira e preguiça não faz mal a ninguém. O Dorival Caymmi é que estava certo!”.
"Vagarosa"conta com participações especiais de: Luiz Melodia em "Vira-Lata", Thalma de Freitas e Anelis Assumpção em "Bubuia",  o guitarrista Lúcio Maia, o baixista Dengue, o baterita Pupillo (todos da Nação Zumbi) e Bactéria em "Rosa, Menina Rosa (de Jorge Ben), o guitrrista do Cidadão Instigado, Fernando Catatau encrementa as as músicas "Bubuia" e "Espaçonave". E o baterista Gigante Brazil, morto em 2008, toca em duas faixas - "Papa" e "Cangote".
"Na maciota, devagar e sempre, ela se espreguiça cada vez mais confortável no colo dessa tal de MPB."


álbum: Céu
ano: 2005

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álbum: Ao Vivo Bem Brasil
ano: 2007

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álbum: Vagarosa
ano: 2009

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NOUVELLE VAGUE


Como prometido, disponibilizo essa charmosa banda francesa. Primeiramente, friso que, apesar de ser uma banda cuja maior parte do repertório é constituído por covers, é um projeto bastante original. Um idéia simples: tocar músicas dos anos 80 (new wave, dark wave, pós punk, rock gótico, bandas como Bauhaus, Joy Division, New Order, Echo e the Bunnymen, Deprech Mode, etc.) em versões Bossa Nova. Só aí já temos uma mistura interessante de estilos. Então atentamos para o nome da banda: Nouvelle Vague — fazendo referência, primeiramente, ao movimento cinematográfico francês da década de 60, formado por nomes como Godard, Renais e Truffaut (notando que o nome do segundo disco, "Bande à Parte", faz referência a um filme de Godard, considerado ponto alto do movimento) e, também, ao termo New Wave (em suas respectivas linguas, tanto "new wave" quanto "nouvelle vague" significam "nova onda"). Vemos aí uma complexa hibridização de temporalidades, culturas e linguagens: o cinema francês, a música americana e a música brasileira, as décadas de 60, de 80 e de 2000. Sendo assim, eu poderia dizer que Nouvelle Vague é a trilha sonora perfeita para um filme que se passe no Brasil nos anos 80 e resgate a proposta do cinema fracês da década de 60 com incursão de técnicas e linguagens contemporâneas: quanta viagem!
Bom, chega de papo. Abaixo, os links para download dos discos:


Nouvelle Vague - 2004
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Bande à Part - 2006
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3 - 2009
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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Céu apresenta em Belém seu mais novo Show "Vagarosa"


(Céu, casa comigo?)

No próximo dia 5 de dezembro, a cantora e compositora Céu apresenta pela primeira vez, em Belém, o seu novo show. O projeto da turnê "Vagarosa" foi selecionado entre mais de 600 inscritos no Edital Nacional 2008  do programa da Natura Musical.

Serviço:

Lançamento do CD "Vagarosa"

Data: dia 5 de dezembro (sábado)

Local: Teatro Gasômetro
(Av. Magalhães Barata, s/n - Parque da Residência - Bairro São Brás - Tel: (91) 4009.8721)


Horário: 21h

Capacidade: 400 lugares

Vendas dos ingressos: na bilheteria do Teatro.

Fonte: Fuga Sonora 
Fonte: Portal Cultura  

(Ah, ainda essa semana posto o CD Vagarosa.)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Dando continuidade às experimentações cinematográfico-músico-literárias do post anterior



NOUVELLEVAGUE - BANDE APART

Dancing with myself

Onde estarão elas agora? Poderiam estar na minha cama...

Dance With Me

Poderia ser aquela pequena polaca que tanto mexeu com a minha cabeça e o meu coração
Mas eu preferia aquela mestiça que tanto mexeu com o meu pênis
Como diria Miller: "Onde estarão agora aquela boceta quente, aquelas ligas gordas e pesadas, aquelas coxas macias e arredondadas?"
Poderíamos estar dançando nus em minha cama agora, eu a colocaria pra girtar
A pequena mestiça, como mexe aquele traseiro grande e maravilhoso

Don't go

Então eu escrevo e escrevo e escrevo sem propósito algum
Poderia escrever-lhe cartas de amor, mas eu a amo como amo a todas as outras
Então escrevo cartas de sacanagem, pois é só em que consigo pensar

Ó Pamela, Let me go

Ata do dia: Relatórios, Bertold Bretch, café instantâneo, cigarros Free (é que estou tentando parar), o céu cinzento pela janela, Bela Lugosi is dead

Let's dance, Little Strange/ show me your secrets sins

No fim das contas todos só queremos foder, Fade
to
Grey


Francisco Ewerton dos Santos (escrito em 2008 se não me engano)


Fico devendo a postagem do álbum Bande Apart do Nouvelle Vague, e do filme homônimo do Godard, para podermos brincar desse "jogo de rastros" intertextual.

Inspirações do cotidiano



"Ponteiro" às 20:46

"...e repousou os olhos no inquieto ponteiro..."
20:46
11 nov.
26 ºC
Carmem Academia
20:46
11 nov.
26 ºC
Demutran - Respeite a sinalização
20:46
11 nov.
26 °C
Fitness
"...tempo, tempo, tempo, tempo..."
(Céu cantava Ponteiro)

Thiago Batista / 2009


Quem quiser escutar a música de Céu, Ponteiro, por favor clique aqui. Em breve postarei o novo albúm dela, "Vagarosa".

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Sem título


                                                           fonte: www.olhares.com


José Anônimo Indigente da Silva

Tu, totalmente a parte
À margem da sociedade
Fora da realidade dita como social
Tu, que talvez desconheça a própria idade
30, 40 anos, quem sabe?
As aparências enganam
E aparência igual a essa...
Morbido, Moribundo
Tu, que à beira do rio fizeste tua morada
Veja! Como são bondosos contigo
Servem-te o café, o almoço e o jantar
Vá, comece a catar
É tudo teu
A carniça fresquinha,
O osso grande e suculento
Isso, muito bem, não perca tempo!
                                                  
 Thiago Batista

domingo, 1 de novembro de 2009

Emily Jane White

Tal como Thiago, resolvi postar algumas coisas que tenho ouvido ultimamente. Na semana passada, durante uma de minhas longas caminhadas noturnas, ouvi na Rádio Cultura o programa Discoteca Cultura - Emily jane White. Fiquei encantado com o que ouvi: Dark Folk (não conhecia esse termo) - melancólico, mas taciturno, com uma voz incrivelmente segura. Emily Jane White, com apenas 26 anos de idade, tem a vitalidade e criatividade que a onda new folk da Califórnia tem projetado ao longo da última década no panorama musical internacional.
A postura dark folk que realça nas suas canções sobre histórias sofridas é sublimada por orquestrações musicais extremamente versáteis cujo resultado final é uma atmosfera muito melódica e nostálgica.
"Eu diria que o isolamento é definitivamente um tema consistente na minha música", refere a própria a propósito das suas canções.
Enfim, foi a trilha sonora perfeita pra quem caminhava sozinho à noite.

A seguir os dois álbuns de sua discografia:



Album: Dark Undercoat
Ano: 2008

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Album: Victorian America
Ano: 2009

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