quarta-feira, 31 de março de 2010

Sobrado 112


O gênero musical da banda Sobrado 112 foi batizado de Skapolca, combinação do ritmo jamaicano Ska com a polca – estilo de música e dança de compasso binário. Ficou confuso? Façamos a brincadeira então de juntar os elementos: ritmos caribenhos, jazz, R&B e dança. Saia um pouco da fórmula e adicione aí mais alguns elementos como reggae, dub, samba-rock e demais ritmos baseados no groove. Está aí a fórmula do som do Sobrado 112. Essa mistura nasceu no Rio de Janeiro, mais especificamente no bairro da Glória, na Rua Benjamin Constant, 112, em 2007, onde moraram Victor Gottardi e Leandro Joaquim, naturais de Ribeirão Preto, e Cláudio Fantinato, de Pirassununga, também do interior São Paulo. Das várias reuniões regadas com esta mistura de ritmos especiais saiu o “Desmanche”, primeiro disco da banda, com participações especiais de Aldir Blanc e Lucas Santana. Em 2008, os três músicos se juntaram aos amigos Maurício Calmon, Pedro Dantas e Miguel Martins e caíram na estrada. Essa convivência e amizade resultou num som compacto e original, levando a banda a ser vencedora do Festival Bota Pra Fazer Música no Rio de Janeiro em 2008. Nesse mesmo festival, a mistura de sons da banda chamou a atenção de Bruno Vieira, consultor de Novos Negócios da Oi, e dos integrantes do Conselho artístico da rádio Oi FM. O Sobrado112 foi de encontro com a proposta do selo Oi Música, de lançar para o mercado talentos emergentes da cena independente brasileira, que tenham uma brasilidade seu DNA. Então, o sexteto gravou o seu terceiro disco, “Isso nunca me aconteceu hoje”, sob assinatura artística do produtor Bid, referência na cena musical e responsável pelo “Afrociberdelia”, de Chico Science & Nação Zumbi. Esse novo trabalho mostra a sintonia entre os integrantes e a afinidade com as novas canções. 




álbum: Isso nunca me aconteceu hoje
ano: 2009

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domingo, 7 de março de 2010

Tom Waits


Caros(as) senhores(as), volto a este humilde blogue com o propósito de postar a discografia deste grande expedicionário musical, o mestre Tom Waits — com sua sua voz cavernosa e gutural, suas melodias e letras ora melancólicas, ora sacársticas que retratam a vida solitária de bêbados, prostitutas, notívagos vagabundos, perdedores de toda espécie, e nos levam a questionar o porque de nossa breve e tortuosa existência nesse mundo, para, no fim "the wind through your bones, is all that remains". Além da temática lírica, sua música que transita entre o folk, o jazz, o blues e o experimentalismo totalmente livre de rótulos assinala a importância desse beatnik remanescente que já fez parceria com Francis Ford Coppola no cinema e com Willian Burroughs no teatro. Seguem o link para o texto "A Metafísica de Botequim de Tom Waits", no qual o jornalista Martin Vasques da Cunha faz uma interessante leitura do conjunto da obra do cantor norte americano, e sua discografia (quase) completa.

"A Metafísica de Botequim de Tom Waits"
http://oindividuo.com/convidado/martim37.htm

Discografia:


Closing Time (1973)
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The Heart of Saturday Night (1974)
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Nighthawks at the Diner (1975)
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Small Change (1976)
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Foreign Affairs (1977)
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Blue Valentine (1978)
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Heartattack and Vine (1980)
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One From Heart (1982)
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Swordfishtrombones (1983)
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Rain Dogs (1985)
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Frank's Wild Years (1987)
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Bone Machine (1992)
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Night on Earth (1992)
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The Black Rider (1993)
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Mule Variations (1999)
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Alice (2002)
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Blood Money (2002)
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Real Gone (2004)
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Se quiser saber mais, visite o site: www.tomwaits.com
Abraços!