sábado, 31 de outubro de 2009

Pata de Elefante


     A banda Pata de Elefante surgiu em janeiro de 2002, formada por Gabriel Guedes, Daniel Mossmann e Gustavo Telles. O trio se diferencia por fazer rock instrumental com ênfase nas melodias. São canções instrumentais que atingem em cheio ao público acostumado a ouvir música com vocal. Gabriel Guedes e Daniel Mossman revezam entre guitarra e baixo, imprimindo a dupla sonoridade característica do grupo, sustentada pela bateria de Gustavo Telles.
     Os três são compositores, o que faz com que a Pata de Elefante soe heterogênea, mas com unidade. Em estúdio a banda procura dar às músicas o que cada uma necessita, priorizando timbres arranjos e execução. Ao vivo, "o bicho pega", são performances viscerais! Ao dispensar palavras e optar por canções instrumentais "a Pata segue destruindo e recosntruindo o caminho da música instrumental brasileira de forma marcante e sem volta”, sentencia a jornalista Adreana Oliveira, editora on- line do Correio de Uberlândia e que acompanha de perto o cenário independente brasileiro. (fonte: www.patadeelefante.com)



álbum: Pata de Elefante
ano: 2005










álbum: Um olho no fósforo, outtro na fagulha
ano: 2007

Uma vida de 1h30


O mesmo caminho, diferentes os dias, os mesmos

Motores
Acelerados à exaustão. Da exaustiva vida de quem os ouve cada vez mais gritar diante da

Causticante

Sensação de que nada sai do lugar. À frente, uma nuvem anuncia tempestades (que parecem nunca chegar) que
Talvez destruísse (quase) todos os

Sobreviventes

Cansados (ou não), armados (oh não!) com seus gestos

Obcenos

E sorrisos desdentados em meio ao

Caos

De uma viagem dissonante

Terrivelmente longa
E fustigante.

domingo, 25 de outubro de 2009

Ilustração



" Certa vez, um cosmonauta e um meurologista russos discutiam sobre religião. O neurologista era cristão, e o cosmonauta não. 'Já estive várias vezes no espaço', gabou-se o cosmonauta , 'e nunca vi nem Deus, nem Anjos.' 'E eu já operei muitos cérebros inteligentes', respondeu o neurologista, 'e também nunca achei um único pensamento.'"

Fragmento de texto retirado do livro O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder.

Atendendo a pedidos: Mundo Livre SA

Não tenho muito o que falar dessa banda. Praticamente acabo de conhecer o som do Mundo Livre SA.
Mas como disse no título da postagem estou atendo a milhares de pedidos mentira só um. Pois no meio dessa blogosfera conheci um blog de nome: RepórterdeSandálias.blogspot.com - por sinal muito bom, eu recomendo - o qual é admistrado por uma moça, que não sei o nome verdadeiro, mas ela atende pelo codinome de: "Repórter de Sandálias". Será esse seu alter ego, ou sua identidade secreta? Enfim, brincadeiras a parte. Ela foi quem pediu a postagem, já que neste domingo, dia 25 de outubro de 2009, vai haver o show do Mundo Livre SA, no Hotel Gold Mar. Esquenta para o Se Rasgum.
Falando agora das caracteríticas que pude sacar na banda. Os caras se inspiram, com excelência, em Jorge Ben.Trazem a  pegada do manguebeat, tendo em vista que foi uma das bandas fundadoras do gênero.
Ótima banda, com certeza. Valhe muito a pena conferir.

álbum: Samba Esquema Noise
ano: 1994










álbum: guentando a ôia
ano: 1996








álbum: Bit-carnaval na obra
ano: 1998









álbum: Por Pouco
ano: 2000









álbum: O Outro Mundo de Manuela Rosário
ano: 2003









álbum: Combat Samba
ano: 2008

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Uma crônica, cônica, tônica, cômica, atômica, indômita, etc.


Na sala de espera identidade pós-hibridizada hibridismo pós-desconstruído



O que é tempo e o que é história? Quem sou eu quem és tu?



"Só aceitamos pagamento em dinheiro" diz a atendente — "Well, i don't have money but i have friends na praça"



"Preciso de grana" digo enquanto dá a partida "quanto podes me arranjar?"



"Vê o que tem no porta malas." [objetos de al(u)ta(o)-estima] "Pode se virar com isso aí."



Numa sociedade pós-colonial não há espaço para amor ao próximo, pois o próximo é seu espelho invertido, o olhar do próximo busca tomar o que é seu: sua casa, sua mulher, seu filho, seu dinheiro, seu emprego, sua vida... tome providências contra isso, ande armado, e, principalmente, nunca dê espaço ao próximo: NUNCA!



Se a violência é imanente à relação com o próximo, selemos isso com um pacto: eu te mato e tomo o que é seu. Se puderes te defender, ótimo, caso contrário, não há nada que eu possa fazer.



Disparos de espoleta e drogas aromatizadas: "Por favor, amigo, me dê todo o seu dinheiro agora e vá ser feliz."

sábado, 10 de outubro de 2009

Móveis Coloniais de Acajú

Pois é, como está sendo de costume, vou continuar postando bandas que estou ouvindo muito ultimamente. Por isso, quero que vocês conheçam esta banda maravilhosa chamada: Móveis Coloniais de Acajú.
Tive a oportunidade de ouvir o som deles há 1 ano, mais ou menos, através de um amigo. Desde então nunca mais parei. O Móveis me cativou pela sonoridade enérgica, vocais de se tirar o chapéu, e o mais importante letras realmente boas, com romances, tragédias, fofocas, tudo com um certo humor, e sinceridade - se é que eu posso afirmar isso. Mas até aí tudo bem, gostava da banda e tal, mas nada que desse pra dizer quero do tipo fã "the number one".É, mas isso iria mudar. Exatamente no dia 8 de agosto de 2009, numa linda noite de sábado, a banda Móveis Coloniais de Acajú iria tocar nas eliminatórias do 4º Festival Se Rasgum, com a turnê do seu mais novo disco C_mpl_te (2009). E como era de se esperar eu fui (pega, porra!). E nesse dia vi o quanto era fã da banda, que nem eu mesmo sabia. A energia da banda no palco é incrível, estilo "pipoca na panela". Cara foi o melhor show que já fui, lembrando disso parece que ainda consigo sentir o extâse do momento.

Isso foi um pouco do que rolou no show do Móveis Coloniais de Acajú, nas eliminatórias do 4º Festival Se Rasgum.

O Móveis é uma banda de Brasília formada em 1998, composta por: André Gonzáles (voz), BC (guitarra), Beto Mejía (flauta transversal), Eduardo Borém (gaita cromática e teclados), Esdras Nogueira (sax barítono), Fábio Pedroza (baixo), Fabrício Ofuji (produção), Gabriel Coaracy (bateria), Paulo Rogério (sax tenor), Xande Bursztyn (trombone).



artista: Móveis Coloniais de Acajú
albúm: Idem
ano: 2005


Faixas:
01- perca peso
02- seria o rolex
03- aluga-se-vende
04- copacabana
05- menina moça
06- cego
07- esquilo não samba
08- e agora, Gregório
09- swing hum e meio
10- do mesmo ar
11- sadô-masô
12- receio do remorso





artista: Móveis Coloniais de Acajú
albúm: C_mpl_te
ano: 2009


Faixas:
01- adeus
02- lista de casamento
03- o tempo
04- cão-guia
05- descomplica
06- café com leite
07- pra manter ou mudar
08- bem natural
09- falso retrato
10- cheia de manha
11- sem palavras
12- indiferença